Maria da Penha
A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, é uma legislação emblemática no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil. No entanto, apesar de sua importância e alcance, uma pesquisa recente revelou que apenas duas em cada dez mulheres se sentem bem informadas sobre seus direitos e proteções garantidos por essa lei
Os dados são oriundos da 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, conduzida pelo Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV) e pelo Instituto DataSenado, ambos ligados ao Senado Federal. Esta pesquisa bianual, divulgada em Brasília nesta quarta-feira (28), envolveu entrevistas telefônicas com uma amostra representativa de 21.787 mulheres com 16 anos ou mais, realizadas entre os dias 21 de agosto e 25 de setembro do ano passado.
Embora a Lei Maria da Penha seja reconhecida pela população brasileira de maneira geral, os resultados dessa pesquisa revelam lacunas significativas no entendimento e na difusão do conhecimento sobre essa legislação.
É essencial compreender seus detalhes e dispositivos para que as mulheres possam fazer uso efetivo de seus direitos. Isso inclui entender os diferentes tipos de violência abrangidos pela lei, como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.
A Lei Maria da Penha estabelece uma série de mecanismos de proteção às mulheres em situação de violência, incluindo medidas protetivas de urgência, que podem ser solicitadas junto ao poder judiciário.
É fundamental conhecer os serviços e órgãos de atendimento disponíveis para mulheres em situação de violência.
Encorajar as mulheres a denunciar casos de violência é crucial para romper o ciclo de agressão e impunidade.
Em resumo, parece evidente que o conhecimento sobre a Lei Maria da Penha ainda é limitado entre as mulheres brasileiras. Portanto, é imperativo intensificar os esforços de educação, sensibilização e divulgação para garantir que todas as mulheres conheçam e façam valer seus direitos.