Fim de semana tem Banda K2 se apresentando em Belo Horizonte
Poços de Caldas, MG – Comemorando as mais de duas décadas de carreira, Pedro Cezar (guitarra e voz), Diego Ávila (baixo e voz) e Douglas Maiochi (bateria) mostram no palco os vários momentos da discografia da banda K2, que se lançou na cena em 1998, publicando seu primeiro álbum dois anos depois, o “Musik2” (2000). De lá pra cá, somam-se cinco álbuns e três singles independentes, incluindo o EP mais recente “Tem que ter amor (mas também tem que ter luta)”, lançado oficialmente em 2022.
“Temos uma história bonita com BH, basicamente foi aí que começamos nossa trajetória profissional fora de nossa cidade natal, Poços de Caldas. Vivemos intensamente os 2 anos em que morávamos no bairro São Geraldo, mostrando nosso trabalho nos festivais e casas de show da época e fazendo amizades que permanecem até os dias de hoje. De tempos em tempos voltamos para apresentações e gravações. As pessoas podem esperar um domingo de celebração dos encontros que a música (e o Rock) nos proporciona”, diz Pedro.
A apresentação faz parte da programação do Domingo Bem Passado, evento realizado pela produtora Chama Independente, que acontece na Casa Matriz. A ação conta ainda com a banda Tipo Um (BH), com a feira de xilogravuras Mira Rojo, e a seleta musical de CtrlZ e Jujuba.
Do interior para a capital: o início
Era 2003 quando a banda K2 se mudou para Belo Horizonte: “de mala e cuia, em cima do caminhão da mudança, com o endereço anotado num papel”, brinca Diego Ávila, baixista. O objetivo era passar cerca de 3 meses trabalhando na pré-produção e na gravação do álbum Locomotiva com o produtor Marcos Gauguin. Tudo isso arquitetado por Leo Reis, agente da K2 na época em que a banda havia recebido os dois principais prêmios do Festival Coração de Estudante (Globo/UNE) com a composição “Mudanças”.
No entanto, por motivos externos, o disco custou a ficar pronto. O baterista Douglas Maiochi lembra com bom humor que “uma igreja fez uma oferta bem maior ao estúdio que tínhamos contratado e fomos obrigados a gravar somente nos horários que sobravam. Isso atrasou nossos planos, mas também fez com que nos organizássemos para criar uma agenda tendo BH como base. Fizemos shows em todos os cantos de Minas Gerais antes de nos mudarmos para São Paulo, em 2005. Foi importantíssimo para nós”.
Parte desta saga está registrada em um documentário, em fase de finalização, que a banda lançará no mês de Julho. Imagens do acervo particular mostram não só detalhes do cotidiano na capital mineira, mas também momentos marcantes da carreira como a abertura do show Kaya N’Gan Daya de Gilberto Gil no estacionamento do Minas Shopping.
“Estávamos começando a construir o que era um sonho para nós, viver da nossa música. Em partes, conseguimos. Acima de tudo, BH representa um lugar de crescimento e aprendizados. Gauguin teve e tem um papel fundamental na sonoridade do nosso trabalho, tanto no estúdio quanto no ao vivo. Temos praticamente uma família belorizontina, com pessoas que nos acolheram em um tempo que ainda estávamos nos descobrindo enquanto artistas. Devemos muito a esta cidade”, complementam.
Serviço:
Horário: Início do
evento às 16h00
Local: Casa Matriz. Avenida Álvares Cabral, 400, Centro. Belo Horizonte, MG
Ingressos: R$20 https://www.sympla.com.br/produtor/chamaindependente
Proibida a entrada de menores de 18 anos.
Mais informações:
https://www.instagram.com/chamain
dependente/
Para ver e ouvir a K2:
Youtube: https://www.youtube.com/bandak2
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