Professor poços-caldense doa prédio de R$ 25 milhões para a USP

A coluna “PRA FECHAR…UMA BOA HISTÓRIA” do jornal O Estado de São Paulo, desta segunda-feira, 08/07, publicou uma matéria sobre o poços-caldense Stelio Marras.

 

Professor deixa R$ 25 milhões para a USP

 “Sou um ex-milionário sem nunca ter sido’, diz; ele tornou pública doação de herança recebida para dar o exemplo”

“Sou um ex-milionário sem nunca ter sido”, afirma o professor de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP) Stelio Marras. Aos 54 anos, e após percorrer toda a sua trajetória acadêmica e profissional na instituição, ele deixou para a USP um prédio que ganhou de herança, avaliado em R$ 25 milhões – a maior doação que o Fundo Patrimonial da universidade já recebeu. Os valores doados ao Fundo Patrimonial, criado em 2021, são investidos e os rendimentos são destinados a iniciativas para o fortalecimento da sustentabilidade financeira da USP e da qualidade do ensino e da pesquisa.

No caso específico do valor doado por Marras, ele fez questão que os rendimentos sejam usados integralmente para o USP Diversa, que concede bolsas de permanência para garantir que alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica não abandonem a universidade e consigam concluir seus cursos.

O imóvel – que fica em Poços de Caldas, no sul mineiro, onde viveu sua família – funcionava como cinema. “Saí de Minas para fazer faculdade. O prédio que estou doando era do meu pai, imigrante italiano que foi ganhando dinheiro aos poucos”, conta. “Não me deixei ficar rico ou viver como um. Saber viver com simplicidade e modéstia é a maior herança que recebi da minha mãe, do meu pai e do meu irmão, todos falecidos. O que gosto é de viver cercado de meus bons amigos, alunos e bons afetos”, diz. “Em um país com tanta desigualdade, viver como milionário é viver contra a sociedade e o ambiente.”  Ele conta ter tido altos custos com as burocracias relativas à herança. “Eu me endividei com meus irmãos para que esse prédio viesse a ficar apenas no meu nome, o que gerou altos custos. Aos poucos vou conseguir quitar essa dívida nos próximos anos”, afirma Marras. “Mas o importante é que, se eu morrer amanhã, esse prédio não vai ficar entre os descendentes da minha família que são queridos, mas já têm o bastante. Legar ainda mais recursos para eles não seria o melhor que eu poderia transmitir a eles”, prossegue o pesquisador.

Marras não tem filhos, mas diz que mesmo se tivesse, não deixaria para eles essa quantia toda. “A boa herança é a da solidariedade”, afirma. Ele diz que relutou em tornar pública a sua doação, mas mudou de ideia ao pensar que o ato poderia inspirar outras pessoas da elite. “Foi para atrair doadores, divulgar gestos de solidariedade social.”

HOMENAGEM

Em novembro, a USP lançou o programa Patronos do Fundo Patrimonial, voltado para a captação de recursos de doadores de alta renda que queiram contribuir com a universidade. Marras recebeu uma homenagem em uma pequena reunião com dirigentes da universidade e patronos do Fundo Patrimonial da USP feita na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), a qual também foi criada a partir de uma doação (da coleção de livros do bibliófilo José Mindlin e de sua esposa Guita). l ISABELA MOYA”

Reprodução do texto publicado no jornal O Estado de São Paulo, edição do dia 08/07/24

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