HISTÓRIA DOS CASSINOS EM POÇOS DE CALDAS

Hugo Pontes
Professor, poeta e jornalista
 A propósito de uma enquete realizada e publicada pelo Jornal Mantiqueira de 20 de julho de 2024 em que foi perguntado ao leitor “se era a favor da volta dos cassinos. Sendo que o resultado teve o não com 55% e o sim 44%.
No final do século XIX e início do século XX hotéis e clubes deram contornos ao que seriam os primeiros cassinos na nascente vila de Poços de Caldas, tais como o Hotel do Globo, de Antônio Teixeira Diniz, o Nhonhô; O Clube Nacional dos irmãos Manuel, José e Crisanto Alves, situado na antiga Casa Bella, à Praça Pedro Sanches, nº 4; o Bijou Salão, do Major Manuel Francisco Trindade; o Clube do Toneco, de Antônio Teixeira Diniz, sob a gerência de Antônio (Toneco) Pereira Guimarães; e o Clube do Constantino Muniz Barreto, que ficava onde é o Parc Hotel, na Rua Junqueiras. Uma curiosidade: No mesmo prédio onde funcionava o Clube do Constantino, também estava instalada a Câmara Municipal da Vila.
O Correio de Poços, número 90, de 26 de julho de 1891, primeiro jornal local, traz na sua página 4 a propaganda de O CASSINO que oferecia as seguintes modalidades de jogos: hipódromo, bagatela, xadrez, dominó, sapo e víspora. A direção do estabelecimento era de Girard & Companhia.
O primeiro cassino, oficialmente registrado, está no livro de “Impostos de Indústrias e Profissões e Predial”, da Prefeitura Municipal, datado do ano de 1905. Nele consta o nome de francês Adrien Larrou, cujo estabelecimento comercial estava situado à Praça Senador Godoy, atual Praça Pedro Sanches, ao lado do Hotel d’Oeste, onde hoje está instalada a loja da Cristaleria São Marcos. Larrou recolheu aos cofres da Prefeitura a quantia de 200 mil réis, em 30 de setembro de 1905, correspondentes aos impostos anuais.
Em 1905 existia o Recreio dos Banhistas, casa de jogo de Teodoro do Valle, ao lado do Hotel Empresa, onde hoje é a Praça “José Affonso Junqueira”.
A partir da construção do Balneário “Pedro Botelho”, a afluência de banhistas aumentou, em virtude do melhor atendimento e acolhimento por parte dos hotéis. Com a procura pelas águas curativas, surgem as primeiras casas de diversão. Assim é que a Companhia Melhoramentos de Poços e Caldas, dirigida pelo empresário Cássio da Silva Prado, além de explorar os banhos termais, dedicava-se às atividades  ligadas às águas e ao comércio da cidade.
Temos, dessa forma, o início da implantação dos cassinos. A Companhia Melhoramentos de Poços e Caldas era proprietária do Grande Hotel e seus anexos: Teatro Politeama, o Éden Cabaré, o Cassino, o Bar e Restaurante. Explorava o Hotel Empresa; os serviços termais no Balneário “Pedro Botelho” e Balneário Macacos, os serviços de telefonia local, o Palace Cassino e o Horto. Com a falência da Cia. Melhoramentos, em março de 1927 todas as atividades desenvolvidas pela Companhia voltaram para o controle do governo de Minas Gerais.
Ao falar sobre cassinos devemos esclarecer que as modalidades de jogos oferecidas eram: a roleta, o bacará, o carteado, campista, black jack e víspora.
  Os cassinos e seus proprietários trouxeram um grande dano para a economia local. Em fevereiro de 1945, o jornal Diário de Poços de Caldas publicava a notícia em que as autoridades poços-caldenses determinavam, embora tardiamente, que fossem recolhidas as fichas de cassinos as  quais circulavam pela cidade como se moeda corrente fosse.
Em 30 de abril de 1946 o presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, através do Decreto-Lei nº 9215, proibia a prática e exploração dos jogos de azar em todo o território nacional.
Para os poços-caldenses os cassinos deixaram apenas as migalhas, ou seja, as fichas que caíam no chão as quais os jogadores não se dignavam a abaixar para recolher. Mas havia aqueles que, ao final do expediente, brigavam para varrer o chão das casas de diversão para recolher as fichas em meio à sujeira deixada pelos frequentadores dos “palácios encantados”.
JAV หนัง โป๊ Video Sesso XXX Films sexe mp4 videos porno de maduras follandotetonas porno xxx movel videos de mujeres cojiendo folla con su padre