DO POVO PARA OS POLÍTICOS MUNICIPAIS

Hugo PONTES Professor, poeta e jornalista

A recente campanha eleitoral, colocando os municípios brasileiros como centro das atenções, nos faz pessimistas, por um lado, e otimistas sob muitos aspectos.
Pessimistas, por ver o quão corruptos se tornaram os nossos políticos. Homens – muitas vezes saídos do “povão” – que ao subirem um degrau na escala social – tornam-se desmedidamente ambiciosos e entram para o rol dos marginais engravatados, apenas escudados por alianças partidárias e promessas vãs, assumindo no contexto político a condição de “representantes do povo”.
Muitas vezes, esses homens e mulheres são pessoas que mereceram de nós, cidadãos crédulos, muito respeito, pois foram e são professores, médicos, dentistas, advogados, engenheiros, empresários, fazendeiros, metalúrgicos e – sobretudo – fazem parte do convívio no nosso dia a dia.
Mas ambição é, sem dúvidas, um defeito grave da condição humana. E na vida do político, depois de eleito, o povo é um mero detalhe.
Por outro lado nos colocamos como otimistas.
Otimistas porque, com tanta corrupção e roubalheira assolando o país e, por consequência, o bolso do contribuinte, essa classe política ainda não conseguiu “quebrar” o Brasil. Essa classe de gente de ambição incontrolável pelo poder e pelo dinheiro ainda não fez esmorecer o ânimo do povo brasileiro, começando pelo núcleo menor da comunidade: o município.
Povo esse caracterizado pela mesma classe política corrupta como um povo indolente, que não quer nada com o trabalho.
No entanto é esse povo brasileiro que, trabalhando dia e noite, consegue manter o país de pé, pagar a dívida externa, pagar suas despesas de casa, quitar seus impostos municipais, estaduais e federais, pagar a escola particular, o plano de saúde, a conta dos mensalões e das campanhas eleitorais, e ainda sobreviver com salários miseráveis.
Pobre-rico país nosso.
Imaginemos se houvesse um mínimo de dignidade e honestidade de propósito em nossos governantes, e daqueles que os rodeiam, em querer bem administrar o dinheiro público.
Imaginemos os políticos desonestos respondendo a processos, indo para a cadeia e – o mais importante – tendo que devolver aos cofres públicos os frutos dos saques perpetrados.
Imaginemos o nosso povo não sendo iludidos por esses “mágicos” municipais, estaduais ou federais.
Por certo a vida do povo brasileiro seria menos sofrida e a palavra “político” não seria sinônimo de corrupto, desonesto, safado.
Por certo o povo brasileiro teria orgulho dos políticos do seu país.
Temos muito que melhorar, mas falta educação de qualidade para todos.
Às duras penas, o povo continua suportando o show dos “mágicos” e
pagando o ingresso para assistir a um espetáculo de terceira categoria.
Nesta próxima eleição, agora em outubro, acreditamos que nós todos, eleitores, façamos – todos – uma renovação municipal trocando – todos – os políticos não republicanos, ou seja, aqueles não comprometidos com a coisa pública.
Vamos, todos, deixar a cangalha e mostrar aos “mágicos” municipais o quanto o nosso espírito crítico evoluiu. Assim todos esperam.
Quanto à baixaria dos programas eleitorais, debitem isso à falta de proposta e de preparo de setores da classe política e seus assessores.

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