Editorial / Acordo
Já faz cinco meses da homologação do acordo histórico, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), entre a Vale S.A., o Governo do Estado e instituições públicas, no valor de R$ 37,68 bilhões, o maior já realizado no Brasil e na América Latina. Os recursos são para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Brumadinho.
Deste total, R$ 11,06 bilhões serão incluídos no orçamento do Estado e, segundo a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), devem significar crescimento de 1,9% no Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais e 0,1% no PIB nacional.
O estudo da Fiemg aponta que as obras com recursos da Vale irão possibilitar um aumento de R$ 14,9 bilhões no valor bruto da produção do Estado, além de impactar na massa salarial da agropecuária, da indústria, dos serviços e da administração pública nas 13 regiões do Estado. Este acordo veio numa hora muito importante para a recuperação da economia do Estado, que foi muito sacrificada pela pandemia. Bem empregados, estes valores podem fazer a diferença na recuperação.