Poços de Caldas, MG – Ano passado ainda foi um período muito marcado pela pandemia de covid-19, mas o setor municipal de Vigilância Ambiental continuou trabalhando para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. De acordo com o coordenador da Vigilância Jorge Miguel Ferreira do Lago, em 2021 foram registradas 170 notificações de casos suspeitos, com quatro confirmados para dengue e um para chikungunya. Felizmente, nenhum óbito. Os dados evidenciam que o município não corre risco de infestação de dengue. Porém, a população não deve relaxar com as medidas de prevenção, prestando atenção em tudo que possa virar foco de mosquitos.
LirAa
O primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Mosquito Aedes aegyptis (LirAa) de 2022 terá início na próxima segunda-feira (17) e, segundo Lago, os agentes de endemias continuam fazendo visitas de inspeção, observando os protocolos contra a covid-19.
No LirAa de janeiro de 2021, foram visitados 3.380 imóveis de diversos pontos da cidade, com vistorias de áreas e orientações aos moradores para destruição de potenciais criadouros do Aedes, como recipientes destampados e com água parada. Os possíveis focos foram levados para o laboratório de entomologia da Secretaria Municipal de Saúde. O resultado deu um Índice de Infestação Predial – IIP de 2,1%, o que coloca o município em médio risco, de acordo com a classificação do Ministério da Saúde. Ainda segundo o levantamento, 96% dos focos foram encontrados dentro de residências. Já 79% do total de focos foram classificados como depósitos móveis (vasos, frascos de planta, recipiente de degelo de geladeira e bebedouros de animais, enquanto que os passíveis de remoção são pneus, materiais recicláveis, lixo, recipiente plástico, garrafas ou latas) e depósitos passíveis de remoção.
Minas Gerais
Até 6 de dezembro de 2021, Minas Gerais tinha registrado 20.910 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 14.239 casos foram confirmados para a doença. Foram confirmados seis óbitos por dengue.
Em relação à febre chikungunya, foram registrados 5.565 casos prováveis da doença e, desse total, 4.291 casos foram confirmados. Foi confirmado um óbito.
Sobre a zika, foram registrados 94 casos prováveis e, desse total, 23 confirmados. Não foram confirmados óbitos.
Delma Maiochi – delmaiochi@hotmail.com
