Representação
O Brasil ocupa a 145ª posição em um ranking de 187 países no que tange à representação feminina na política. Este levantamento foi citado em reunião da Assembleia Legislativa e leva em consideração a eleição de mulheres para a Câmara dos Deputados. Durante a reunião, realizada nesta semana, foi levantado que o Brasil está defasado inclusive frente aos países vizinhos: entre as 20 primeiras nações do ranking, seis são da América Latina. O encontro teve o objetivo de discutir a representatividade das mulheres na política no mês em que o voto feminino no Brasil completa 90 anos.
Esses empecilhos, para elas, se impõem mesmo diante de legislações que visam abrir espaços para as mulheres. Desde 1995, pelo menos 30% das candidaturas dos partidos devem ser de mulheres. O impacto dessa obrigatoriedade tem levado alguns partidos a usar candidaturas fictícias. A cada eleição o TSE recebe dezenas de denúncias dessas “candidaturas-laranjas”, ou seja, mulheres lançadas oficialmente como candidatas para cumprir a exigência legal, mas que na prática não fazem qualquer campanha.
Noventa anos é muito tempo e já deveríamos ter uma maior participação das mulheres na política. A culpa disso seria só dos homens?