Às vésperas de definições de nomes para a disputa da presidência da República, a corrida para fazer aliados fortes é grande nos dois Estados com mais eleitores no país, São Paulo e Minas Gerais.
Os dois candidatos que hoje polarizam as preferências eleitorais, segundo as pesquisas, Lula e Bolsonaro, já estão com os palanques nestes Estados quase definidos.
Em Minas, Bolsonaro tem o palanque do governador Zema, o preferido no momento pelo eleitorado mineiro para seguir comandando o Estado. Lula ainda conversa com o PSD mineiro para ter o palanque do ex-prefeito de belo Horizonte Kalil. Kalil segue na cola do Zema e é considerado um candidato forte para a disputa com o governador. Este mês Lula esteve visitando Minas e não contou com a presença de Kalil em suas andanças em terras mineiras. Havia uma dificuldade no apoio ao PT por causa do lançamento de Reginaldo Lopes para a vaga do Senado. Lopes teria sido rifado.
Em São Paulo, Bolsonaro foi aconselhado a não lançar candidato com o apoio do Planalto para não atrapalhar os apoios paulistas. Lula já tem o seu pupilo como candidato em São Paulo, o Fernando Haddad.
Pelos lados da terceira via ainda não se tem definição de nomes para serem opções aos eleitores que não aprovam nem Lula e nem Bolsonaro. Dória ainda patinando e Tebet do MDB com promessa de ser o nome escolhido. O funil está fechando.