Acusada de injúria racial contra colega é afastada do trabalho

Poços de Caldas, MG – O caso de injúria racial contra uma mulher negra que trabalha como auxiliar de serviços gerais para uma empresa que presta serviço em uma agência do Banco do Brasil (BB) em Poços de Caldas teve novos desdobramentos. Em nota, a assessoria de imprensa do BB informou que a acusada, também funcionária da empresa terceirizada, foi afastada de suas funções.
O banco informou, nesta segunda-feira (30), que “o caso reportado à polícia não ocorreu dentro da agência, mas em ambientes externos entre duas funcionárias terceirizadas”. Diz ainda que “o banco ressalta que não compactua com atitudes de desrespeito à dignidade, à igualdade, à diversidade e à privacidade das pessoas”. E que a instituição lamenta o episódio e informa que investe permanentemente no treinamento de seus funcionários e colaboradores terceirizados, valorizando a diversidade e respeito à igualdade.
A Polícia Civil investiga a denúncia de injúria racial e, na última sexta-feira (27), instaurou inquérito para apurar o caso.
Também dia 27, a empresa Verzani & Sandrini, questionada pelo Mantiqueira sobre quais medidas serão adotadas com relação ao ocorrido, se posicionou. “A Verzani & Sandrini, empresa proprietária da GRS Terceirização, tomou conhecimento de uma possível conduta inadequada de uma de suas colaboradoras alocadas na agência do Banco do Brasil, em Poços de Caldas (MG). A empresa está realizando todas as apurações necessárias para entender o ocorrido e tomar as medidas cabíveis. A Verzani & Sandrini ressalta que repudia quaisquer práticas de discriminação, racismo e desrespeito, e mantém treinamentos e orientações constantes para seus funcionários, visando a harmonia no ambiente de trabalho e a boa convivência entre todos”.
Na ocasião, o Coletivo Negro de Poços de Caldas (Conep) emitiu uma nota de repúdio lamentando o ocorrido e afirmou apoiar a vítima no que for necessário. “Acreditamos na justiça e defendemos nossos direitos. Não toleramos atos como esse e pedimos resposta e que a mídia local se manifeste para conhecimento de todos”.

O caso
A vítima, Priscila Cristina Martins, de 29 anos, trabalha como auxiliar de serviços gerais para uma empresa que presta serviço em uma agência do Banco do Brasil. Segundo ela, no último dia 18, uma colega de trabalho, funcionária da mesma empresa, teria dito “olha o trabalho de preto da Priscila, igual à cor dela. O chão está tão sujo quanto a sua cor”. Já na quinta-feira (26), Priscila contou que a mesma funcionária voltou a lhe dizer que sua cor de pele era igual ao tom de sujeira do chão do banco e que tal declaração foi ouvida por testemunhas. Ela acionou a Polícia Militar e denunciou o caso, além de ir à delegacia onde representou contra a colega de trabalho. À reportagem, Priscila contou que após ao primeiro ataque de racismo ela enviou e-mail, telefonou e mandou mensagens para seu superior no trabalho, mas não obteve resposta. Dias depois, quando voltou a ser atacada pela colega, o supervisor teria lhe dito para superar o que aconteceu, mas ao tomar conhecimento que ela havia falado com a imprensa, a orientou a registrar um boletim de ocorrência com relação ao caso. “Eu fiquei péssima, deprimida. A minha pele não é suja, tenho muito orgulho da minha cor. Fui tratada como lixo, senti o que meus antepassados sentiram, isso nos dias de hoje. (…) Eu não vou me calar, quero justiça. Eu quero ser respeitada”, desabafou.

Manifestação
Na tarde desta terça-feira (31), acontece uma manifestação pacífica contra racismo e preconceito. O evento tem início às 15h na Câmara Municipal e depois segue até em frente ao Banco do Brasil às 17h.

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