O eleitor comum, que não tem o hábito de acompanhar as notícias políticas, fica sempre perdido nas informações disponíveis. E este fator foi ampliado com as redes sociais, que estão bombardeando com muitas informações e, nem sempre, com notícias verdadeiras. O ataque ao eleitor sempre existiu e muitas vezes o trabalho de convencimento envolvia os boatos e informações falsas. O que mudou atualmente é que isto foi ampliado muito pelo acesso às redes sociais. Então hoje estamos mais expostos a este tipo de política desonesta.

Um meio de filtrar estas informações é procurando novas fontes de notícias. Mas a gente sabe que não é um processo fácil e o eleitor comum, que não tem interesse em ir atrás de outras informações, acaba consumindo e até mesmo divulgando estas notas falsas.

Os interesses políticos, sabendo desta dificuldade, acabam bombardeando cada vez mais o eleitor menos atento. As instituições estão tentando limitar e coibir este fato, mas a verdade é que não existe no momento um freio eficiente para conter o problema.

Enfim, infelizmente estamos caminhando mais uma vez para um pleito que será decidido por aquele que mentir melhor.