Desastre
O país e o povo ficam em segundo plano quando se trata de ano eleitoral. Isso mesmo, não existe o menor constrangimento em prejudicar o país e a população quando o assunto pode favorecer este ou aquele candidato. Assim, assuntos importantes e decisões não prosperam ou são simplesmente canceladas em épocas eleitorais. E temos muitos exemplos deste tipo de atitude, o que leva a denominar o ano eleitoral como perdido. E o problema se agrava muito mais quando se trata de disputa pela presidência.
Esta semana entrou em vigor a lei federal para redução do ICMS nos Estados, com a perspectiva de redução de combustíveis, energia e serviços de comunicação. Além da redução destes itens que favorecem imediatamente a população, o ato vai frear a escalada da inflação que afeta a todos. Mas, parte dos governadores achou por bem entrar na Justiça para barrar esta decisão. E o motivo é um só, eleitoreiro. Baixar os combustíveis no começo da campanha pode favorecer o governo na eleição. E isso é um pecado mortal.
A verdade é que a população não pode contar com o bom senso dos políticos e nem que eles tenham uma visão diferente que não seja o poder. Os atrasos por estas decisões provocam um prejuízo incalculável. O país vive à mercê deste processo desastroso.