Coletivo realiza 1° Fórum LGBTQIAPN+ em Poços

Poços de Caldas, MG – Conhecer e debater as principais demandas do município frente à comunidade LGBTQIAPN+ é a proposta do 1° Fórum direcionado a este público em Poços. “Queremos também promover deliberações e ações para serem cobradas em outros encontros”, diz Rhuan Fagundes, membro do Coletivo que promove o evento. O fórum vai acontecer dia 28 de julho, no espaço cultural da Urca, salão norte, a partir de 18h30.
Ele ainda acrescenta que a criação de um Fórum LGBTQIAPN+ surge como uma mobilização de um grupo de pessoas comprometidas em tornar verdade a máxima da Declaração Universal dos Direitos Humanos. “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Reconhecer os direitos jurídicos, de saúde, sociais e de lazer da comunidade LGBTQIAPN+ é promover os direitos humanos de maneira geral, respeitar esse direito básico coloca nosso município num patamar diferenciado frente aos desafios e possibilidades”, pontua Fagundes.
Ele salienta que o Fórum é um evento de muita importância para a cidade e para o público LGBTQIA+ porque há anos não se promove ações deste tipo em favor da diversidade.
“Este evento é de muita importância justamente porque faz anos que nossa cidade não promove encontros ou manifestações voltadas a nossa comunidade. “Ações, consolidação de direitos e políticas públicas voltadas para nosso público sofreram um grande retrocesso. Desta forma, queremos neste encontro conhecer um pouco de como o público LGBTQIAPN+ está, do que eles precisam, quais são suas demandas, necessidades, anseios, receios em nosso município e região”. Assim tem sido com o Piqueernique desde o primeiro encontro. Pessoas aderindo, o valor da diversidade transformando vidas, idealizando programas de inclusão para a modificação de realidades. Estamos no caminho, acreditamos nele e temos o desafio de viver cada compromisso assumido na direção de uma sociedade inclusiva. Por isso, acreditamos que um evento como o Fórum poderá influenciar a sociedade com ações concretas, com articulações que desenvolvem melhores práticas e as compartilham”, finaliza.