MEMÓRIA HISTÓRICA – A eletricidade em Poços de Caldas – 1898-1922

Em seu livro “Cem Anos de Luz” – escrito por iniciativa e proposta de Cícero Machado de Morais – de 1998, o escritor Carlos Érrico Neto introduz um excelente texto de autoria de Benedito Norberto Filho, advogado e ex-diretor do DME, através do qual ele conta a história da fundação da empresa.
Segundo as pesquisas de Norberto, o começo da geração de energia em Poços de Caldas foi a 1º de setembro de 1898 por Octaviano Ferreira de Brito, fazendeiro de Alfenas.
A iniciativa contou com uma subvenção municipal de 25.000$ (vinte e cinco contos de réis) autorizada pela Câmara Municipal composta por José Ignácio de Barros Cobra (presidente e Agente Executivo (equivalente ao Prefeito hoje), José Affonso de Barros Cobra (vice-presidente) e os Conselheiros: Antônio Machado de Morais, Antônio Pinto, Sebastião Fernandes Pereira, Edmundo Majeau, José Solferini, Benedito Rodrigues de Camargo, Carlos Alberto Maiwald, Orozimbo Mourão, Reinaldo Amarante, Antônio Rodrigues de Paiva e Luiz Augusto Pradez.
Em abril de 1903 Octaviano de Brito transfere o contrato para o seu sobrinho José Joaquim da Costa, conhecido como Juca Elétrico.
Seguindo a cronologia, no ano de 1910 a empresa mudou novamente de mão e foi vendida aos sócios coronel Luiz José Dias, José Custódio Dias de Araújo, Honório Luiz Dias e Sílvio Monteiro dos Santos, cada um com sua cota de 40 contos de réis.
A despeito de a sociedade haver obtido o privilégio da concessão até o ano de 1931, o contrato foi desfeito em 1927 tendo a Prefeitura assumido as operações e responsabilidade pela geração da energia.
Ato contínuo, a prefeitura entrou em acordo com o governo do Estado de Minas Gerais que assumiu a responsabilidade pelo pagamento a Luiz Dias e pela remodelação e ampliação dos serviços de fornecimento de energia. Era governador de Minas Gerais Antônio Carlos de Andrada.
O Estado, em 1930, arrendou todo o acervo elétrico à Companhia Sul Mineira de Eletricidade que – mais tarde também não conseguiu dar sequência à prestação dos serviços causando insatisfação junto ao governo municipal.
Por isso em 1954, por iniciativa do prefeito Martinho de Freitas Mourão, foi criado o DME – Departamento Municipal de Eletricidade com autonomia financeira, administrativa e econômica para assumir todo acervo de geração de energia existente no município.
Coube ao prefeito eleito em 1955, Agostinho Loyola Junqueira a tarefa de concretizar a iniciativa de Martinho Mourão, fazendo os ajustes e pagamentos necessários para consolidar a criação do DME.
De mão em mão, de grão em grão, o Departamento Municipal de Eletricidade tornou-se uma das maiores, senão a maior empresa de Poços de Caldas, gerando progresso, emprego, ações sociais e culturais.
1º de setembro é uma data importante para ser lembrada entre as comemorações dos 150 anos de Poços de Caldas.

 

Hugo Pontes
Professor, poeta e jornalista

 

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