Secretário reconhece que falta competência para atendimentos pontuais na Saúde

Poços de Caldas, MG – A Câmara Municipal realizou, nesta quarta-feira (31), uma audiência pública para discussão de dois temas: Sistema de Saúde, proposto pelo vereador Kleber Silva (Novo), e Cirurgias Eletivas, indicado pela vereadora Regina Cioffi (PP). O encontro foi transmitido ao vivo pelas páginas do Legislativo no YouTube e Facebook.
No Requerimento em que solicitou o debate sobre o Sistema de Saúde do município, o vereador Kleber Silva destacou que o objetivo principal é divulgar os trabalhos já existentes, esclarecer dúvidas e levantar as melhorias necessárias.
O vereador pontua alguns assuntos que estavam em pauta, como a fila de espera para consultas com especialistas, atendimento em domicílio, atendimentos especializados, falta de médicos nos PSFs, projeto Valora Minas, verbas e repasses às entidades e custos com a saúde.
Segundo a vereadora Regina Cioffi, que propôs o debate sobre o tema Cirurgias Eletivas, mesmo com os esforços do Executivo e do Legislativo para retomada desses procedimentos, a demanda tem aumentado. “Antes da pandemia, já havia uma demanda reprimida substancial. Esta Casa de Leis, através de todos os vereadores, vem sistematicamente recebendo reclamações de moradores que aguardam cirurgias há anos. A cirurgia considerada eletiva ou não emergencial caracteriza-se quando pacientes com problemas crônicos podem ter o procedimento postergado, sem danos significativos e sem alteração no prognóstico. Embora a necessidade da abordagem cirúrgica seja discutível, o impacto da dor, muitas vezes, tem efeito danoso para a qualidade de vida do paciente”, ressalta. A legisladora afirma, ainda, que a reativação bem-sucedida das cirurgias eletivas requer clareza e critérios de priorização destinados a garantir a otimização de recursos e o atendimento seguro aos pacientes. “A experiência cirúrgica também contribui para a diminuição de risco, com menor tempo de operação, menos complicações e menos readmissões”.

A audiência
Várias pessoas usaram a tribuna e mostraram casos diversos que vêm fazendo boa parte da população sofrer. Um dos depoimentos mostrou que uma simples cirurgia de fimose está sendo aguardada há cinco anos. Já o vereador Kleber mostrou diversos centros de atendimento que sofrem com falta de estrutura e vandalismo. Para a vereadora Dra. Regina, existe um desgaste do sistema da saúde de Poços de Caldas e isso vem gerando problemas graves na cidade. Ela destaca que a demanda é reprimida e não responsabiliza apenas a pandemia como causa do problema. A unanimidade das pessoas que usaram da palavra foi a longa espera pelas cirurgias e o desgaste que isso vem causando. “As pessoas estão morrendo por coisas pequenas, que a cada dia vêm causando mais sofrimento”, disse Roziane Aparecida do Carmo, que também está na fila esperando por cirurgia. O secretário de saúde Carlos Mosconi disse saber das dificuldades enfrentadas e se solidariza com todos que estão sofrendo. “São problemas angustiantes e que trazem aflição para as pessoas que estão na espera e a seus familiares”, destacou. “Muitas vezes o serviço de saúde, que atende milhares de pessoas, não tem condições e possibilidade e, muitas vezes competência para atendimentos pontuais como foram colocados aqui”, falou o secretário. “Esta é a realidade triste que temos”, continuou Mosconi.
Sobre as falhas apontadas na estrutura, o secretário disse que a manutenção é lenta e ressaltou que este é um problema que está sempre preocupando. “Não temos as pessoas para resolver os problemas. Mas o que me deixa mais aliviado é que mesmo com este problema estrutural não foi relatado aqui nenhum caso de paciente que deixou de ser atendido”, disse. Mosconi destacou ainda que são atendidos mensalmente 50 a 60 mil pessoas nas unidades de saúde da cidade. Salientou ainda que o atendimento é reconhecido pelos pacientes e isso é motivo de comemoração. Já sobre os problemas de cirurgias eletivas o secretário falou que no Brasil aconteceu uma diminuição assustadora nestes procedimentos. “Tenho visto algumas manifestações na imprensa de que temos de 900 a 1 milhão de cirurgias eletivas aguardando vez no Brasil, é muita coisa e isso acontece por uma série de fatores. A pandemia teve sim seu papel na história, já que em dois anos as cirurgias eletivas foram suspensas. Mas mesmo antes da pandemia o sistema de saúde já apresentava um represamento de atendimento, mesmo em Poços de Caldas. Isso foi agravado pela pandemia”, falou o secretário.
Mosconi destacou que o ano começou com uma demanda de 4.011 cirurgias e foram realizadas 899. “É pouco, é muito? Em se tratando de saúde tudo é mais difícil, muito trágico. Atrás de um número tem uma pessoa e por isso não me atenho a números. É um ser humano que está ali”, falou. “A fila andou, foram realizadas 899 cirurgias, claro que a fila poderia andar mais rapidamente, mas por razão inúmera isto não aconteceu. Mas a fila andou”, completou.
Entre os números apresentados, Mosconi conta com a Santa Casa realizou 300 cirurgias e o Hospital Santa Lúcia 652. Ele ressaltou que os hospitais estão atendendo da forma que cada um pode atender e são muito importantes para este número andar. Ele acredita que este processo será acelerado e o número de cirurgias represadas vai cair mais rápido. “Os pagamentos são feitos de acordo com os recursos que recebemos desta Casa e a Câmara tem sido generosa com a saúde da cidade, assim como a prefeitura, que também liberou uma verba”, destacou o secretário.
Mosconi disse ainda que o Governo Federal liberou uma quantia durante a pandemia, que ajudou no trabalho dos hospitais. Depois ele disse que o governo se precipitou em acabar com o status de calamidade e isso prejudicou bastante a situação. “A pandemia não acabou, mas a calamidade sim e a gente pena com a falta de recursos do governo federal”, falou o secretário. Sobre o Valora Minas ele disse que o recurso que veio não foi justo. Disse ainda que as cirurgias eletivas na cidade estão sendo realizadas com recursos municipais. Ele disse estranhar casos relatados de cirurgias represadas há mais de 15 anos. Falou que vai analisar os casos e ver o que acontece nestas demoras. Disse ainda que as cirurgias oftalmológicas são as que acontecem mais rapidamente e estranha casos relatados de demora.

 

Paulo Vitor de Campos
pvc.mantiqueira@gmail.com
pvcampos@gmail.com

 

Com informações da Assessoria de
Comunicação da Câmara Municipal

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