Minas investe R$ 30 milhões na construção do Centro Nacional de Vacinas
Belo Horizonte, MG – O Governo de Minas está investindo R$ 30 milhões para a construção do Centro Nacional de Vacinas (CNVacinas), que será erguido em uma área de 4.400 metros no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), no bairro Engenho Nogueira, na capital mineira. O aporte total no projeto, que tem parceria também da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), será de R$ 80 milhões, sendo R$ 50 milhões do governo federal.
Nesta segunda-feira (19), durante a cerimônia que marca o início das obras do CNVacinas, o secretário-geral do Governo de Minas e vice-governador eleito professor Mateus salientou a relevância da construção desse polo de tecnologia e do esforço de gestão para que a sede ficasse no Estado.
“Sem dúvida, é muito importante que o CNVacinas seja estabelecido aqui. Significa, inclusive, um aporte de R$ 30 milhões, uma contribuição do Estado para a Universidade e o CNVacinas. É parte de um investimento de R$ 500 milhões que o governo colocou nas 22 universidades federais que temos em Minas, para garantir que os investimentos, que não estavam sendo possíveis via Brasília, pudessem se viabilizar com recursos estaduais”, enfatizou.
Professor Mateus ressaltou que Belo Horizonte já é, hoje, um dos maiores centros de produção de tecnologia aplicada às ciências da vida do país. “Com o CNVacinas, temos a expectativa de dar um passo adiante na comercialização, na chegada à população, dos benefícios que são desenvolvidos nos laboratórios da Universidade Federal de Minas Gerais”, disse.
Contribuição
O CNVacinas vai acelerar o desenvolvimento de vacinas, imunobiológicos e testes de diagnóstico para doenças humanas e veterinárias, dentro do conceito de saúde única, contribuindo com o Sistema Único de Saúde (SUS) e o desenvolvimento socioeconômico do país.
O projeto do CNVacinas vai absorver e ampliar as atividades do CTVacinas da UFMG, responsável pelos testes da SpiN-TEC, vacina contra a covid-19. Dará também independência tecnológica à produção de vacinas e testes de diagnósticos e apoiará grupos de pesquisa, instituições e empresas, por meio da capacitação de profissionais e da prestação de serviços.
O espaço será, ainda, um elo entre o ambiente acadêmico e o mercado, servindo de catalisador do processo de inovação e transferência de tecnologias para empresas e instituição. A ideia é que o ambiente se sustente, a longo prazo, por meio de parcerias com a iniciativa privada e com o ecossistema existente no parque tecnológico.
“É importante pensarmos sempre em levar a tecnologia que está sendo estudada à ponta, de transformação da vida das pessoas. Eu sou ainda daqueles que acreditam que a sala de aula, se não for capaz de modificar o mundo, não cumpre o seu papel. O CNVacinas é a prova de que a sala de aula pode, e vai continuar, transformando o mundo”, reforçou professor Mateus.